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BOM DIA, CAFÉ

  • Foto do escritor: FiGAS
    FiGAS
  • 8 de set. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 21 de set. de 2020

Bom dia! Sua manhã começa como? Com uma xícara de café? Ou seria após o almoço por aí? Como você gosta de sua bebida? Qual o método preferido? De qual região vem seu café? Você sabe quem cuidou dos grãos até chegar em sua xícara? Com leite ou sem? E açúcar? Acompanha comidas salgadas ou doces?


Ou nada disso, peraí, quantas perguntas!! Você apenas chegou ali no mercado e comprou um pacote escrito "café" e nem pensou mais nisso.


Vamos refletir não somente nossa comida, mas também nossa bebida? Café também é alimento, é agricultura, é família, é empresa, produção e cultura.

Acidez, aroma, doçura, torra, moagem, extração, método, espírito santo, bahia, minas gerais, Brasil, Etiópia, Quênia, Colômbia, arábica, robusta, lavado, descascado, natural, catuaí, bourbon, corpo... Todas essas palavras podem ser encontradas para definir outra: café!


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Concorda-se que sua origem é a Etiópia, e que após um bom tempo sendo mantido pelo povo dali, acabou ganhando o mundo. No Brasil estima-se que chegou em torno de 1727, e aos poucos foi ganhando terreno até que atualmente somos o maior produtor mundial do grão.


Por trás desse resumo, muita história, luta e suor. Ainda muito a melhorar em sua produção, fazendas afora por nosso país, e uma parte se destaca: o café especial.


Por que ele é especial? Por que custa tão caro, quando comparado a outros? E isso agora de roda de aromas pra café também? Quanto tempo leva do pé à xícara? E esse tanto de jeito de preparar?

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Os cafés especiais são os astros em cafeterias bacanas, com cardápio cheio de nomes e jeitos diferentes de preparar, sempre tem uma pessoa super entendida pra te atender (chama barista), e às vezes as opções de café são nomes de pessoas.


Bem, esses cafés realmente são diferentes daqueles encontrados no mercado, em vários sentidos, e depois que a gente entende os porquês, fica fácil compreender lá na cafeteria.


O café do mercado, geralmente, vem de uma variedade chamada robusta e os cafés especiais, arábica - tem outras mas aqui é um brevíssimo resumo - o café do mercado já chega moído, na cafeteria ele é moído na hora; o do mercado é vendido como forte e bem escuro e tomar sem açúcar fica complicado; na cafeteria ele até parece o famoso "cháfé " e a recomendação é ir sem açúcar mesmo; o do mercado custa bem menos.


O café após colhido passa por um longo processo até chegar à xícara. Nesse processo, tem muita gente envolvida, muito trabalho, tempo e dedicação. Café é agricultura, e está sujeito à natureza.


Os cafés especiais trazem com o nome do produtor, de forma que o consumidor saiba direitinho quem cuidou daquele grão. Depois, vem quem torrou.


O processo de torra é o que transforma o grão verde no marrom já conhecido. É o que ressalta os aromas e personalidade do café. Sabe o pão na chapa? Fica uma delícia levemente tostado ou tostado no ponto sem queimar né?! Mas se queima, não há quem aguente! O café do mercado e torra escura igual pão queimado.

E aí, depois da torra vem a moagem, e o café tem que ser moído de acordo com o jeito que for ser feito, seja filtro, cafeteira, moka, prensa ou tantos outros. Assim que moído ele deve ser preparado, pois começa a perder toda sua complexidade.


Bom, e aí chegamos na xícara né?! Modo escolhido, café feito, hora de ser feliz! Nessa hora entra mais um imenso mundo de possibilidades. Já viu pessoal do vinho falando de notas e aromas e etc?! Café é igual. Tem um monte de história sensorial que uma xícara pode contar. Cada grão vai trazer um sabor totalmente diferente do outro.


Agora que você já sabe, qual será sua próxima xícara?


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